Últimas palavras de fé: o sacrifício de um padre mártir

No dia 25 de abril de 1927, o padre Andrés Sola y Molist, juntamente com outro sacerdote e um leigo, enfrentou o martírio em San Joaquín, México, proferindo as palavras: “Jesus, morro pela tua causa! Meu Deus, eu morro por ti!” Estas palavras marcaram seus últimos momentos, simbolizando sua fé inabalável e sacrifício.

Nascido em 7 de outubro de 1895, em Can Vilarrasa, na Espanha, padre Andrés era o terceiro de doze filhos de uma família de agricultores. Sua jornada religiosa começou cedo, enfrentando desafios de saúde durante seu noviciado, mas perseverou, culminando em sua ordenação sacerdotal em 23 de setembro de 1922.

Destinado ao México, dedicou-se à educação e à pregação, mesmo sob as restrições impostas pelo governo contra clérigos, especialmente estrangeiros. A perseguição religiosa, intensificada pelas leis anticatólicas do presidente Plutarco Elías Calles, forçou-o a buscar refúgio, mas sua fé o manteve firme em sua missão.

Ignorando um aviso de prisão, padre Andrés foi capturado após ser identificado em uma fotografia. Durante seu interrogatório, afirmou corajosamente: “Que me seja lícito afirmar que não tenho outro crime, que eu saiba, senão o de ter cumprido meu dever como missionário que sou”.

Condenados sem prova de um crime que não cometeram, padre Andrés, junto com Leonardo Pérez e o padre José Trinidad Rangel, foram executados, unindo-se em seu grito final de “Viva Cristo Rei!”. Enquanto seus companheiros morreram instantaneamente, padre Andrés sobreviveu por mais três horas, usando seus últimos momentos para expressar seu amor por Deus e seu desejo de que sua mãe soubesse que ele morreu como um mártir.

Beatificados em 20 de novembro de 2005, em Guadalajara, México, padre Solá, padre Rangel e Leonardo Pérez são honrados como os Mártires de San Joaquín, lembrados em 1º de fevereiro junto a outros mártires claretianos.

Fonte: ACI Digital

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