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Papa Francisco celebra missa e pede abertura ao Evangelho em Papua-Nova Guiné

Em sua 45ª Viagem Apostólica, o Pontífice ressalta a importância da proximidade com Deus e com o próximo

No segundo dia de sua visita apostólica à Papua-Nova Guiné, o Papa Francisco presidiu uma missa no Estádio Sir John Guise, em Port-Moresby, neste domingo (8). O evento, que reuniu cerca de 35 mil fiéis, marcou um momento significativo para a jovem comunidade católica local.

Em sua homilia, Francisco refletiu sobre a proximidade de Deus e a necessidade de abertura ao Evangelho. Baseando-se na narrativa do Evangelho de São Marcos sobre a cura de um surdo-mudo, o Papa destacou como o isolamento espiritual pode nos afastar de Deus e dos outros.

“Há uma surdez interior e uma mudez do coração que nos encerram em nós mesmos”, alertou o Pontífice, encorajando os fiéis a superarem barreiras como egoísmo, indiferença e medo. Francisco enfatizou que a resposta divina a esse distanciamento é a proximidade de Jesus.

Dirigindo-se especialmente aos habitantes da região do Pacífico, o Papa os exortou: “Abrimo-nos a Deus, abrimo-nos aos irmãos, abrimo-nos ao Evangelho e fazer dele a bússola da nossa vida.” Ele ressaltou que, apesar da distância geográfica, os fiéis estão unidos no Espírito Santo.

Após a missa, durante a oração do Angelus, Francisco fez um apelo pela paz, especialmente para a região entre a Ásia, a Oceânia e o Oceano Pacífico. Ele clamou por “não ao rearmamento e à exploração da casa comum” e “sim ao encontro entre povos e culturas”.

O Papa encerrou lembrando a festa da Natividade de Nossa Senhora e expressando solidariedade ao Santuário de Lourdes, na França, recentemente afetado por inundações.

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Com informações de Canção Nova e Vatican News