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Papa Francisco: “O mundo dilacerado pela guerra precisa do aroma do pão do amor”

Na Solenidade de Corpus Christi, o Papa reflete sobre a importância da Eucaristia para trazer paz aos nossos corações e ao mundo

Durante a celebração da Missa na Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, conhecida como Corpus Christi, o Papa Francisco ofereceu uma mensagem de esperança e conforto. Em sua homilia, o Santo Padre afirmou: “Deus não nos abandona, mas sempre nos procura, nos espera e nos acompanha, a ponto de se colocar, indefeso, em nossas mãos”.

O Papa destacou três temas centrais em sua reflexão: “ação de graças, memória e presença”. Ele ressaltou que o pão, alimento do cotidiano, é o meio pelo qual Deus se aproxima intimamente de nós. A Eucaristia nos ensina a sermos gratos pelos muitos dons que recebemos em nossas vidas, utilizando adequadamente nossos talentos e habilidades. “Essa é a nossa missão de dar graças”, enfatizou o Pontífice.

Ao refletir sobre a importância de recordar a paixão, morte e ressurreição de Cristo, o Papa Francisco lembrou que, ao nos dar Seu Corpo e Sangue, Jesus nos ensinou a nos oferecermos às pessoas necessitadas e àqueles que nos rodeiam. Ele alertou contra a falsa noção de liberdade, que consiste em pensar apenas em si mesmo, sem considerar os outros. A verdadeira liberdade, segundo o Papa, é encontrada quando nos inclinamos para servir ao próximo, motivados unicamente pelo amor.

O Santo Padre também destacou a presença real de Cristo na Eucaristia, lembrando que Deus nunca nos abandona, mas espera que O aceitemos na forma de Pão. Essa presença nos convida a estar próximos de nossos irmãos e irmãs, onde quer que o amor nos chame. O mundo, acrescentou o Papa, precisa desesperadamente do Pão da Eucaristia, para que as ruas repletas de escombros e destruição causados pela guerra possam voltar a ser lugares pacíficos, preenchidos com o aroma do pão recém-assado. “Precisamos urgentemente trazer de volta ao nosso mundo o bom e fresco aroma do pão do amor, para continuar incansavelmente a esperar e reconstruir o que o ódio destrói”, afirmou.

Com informações de Vatican News

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