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Papa Francisco destaca a Eucaristia como o “milagre” que sacia a fome do coração

Durante o Angelus, o Pontífice reflete sobre o pão do céu e pede orações pela paz em regiões afetadas por conflitos.

No domingo, o Papa Francisco afirmou que a Eucaristia é um “milagre” no qual Jesus nos alimenta com sua vida e satisfaz a fome que existe em nossos corações. “Todos nós precisamos da Eucaristia”, declarou o Papa em sua mensagem durante o Angelus em 18 de agosto.

“O pão celestial, que vem do Pai, é o Filho feito carne por nós. Este alimento é mais que necessário porque sacia a fome de esperança, a fome de verdade e a fome de salvação que todos sentimos, não em nossos estômagos, mas em nossos corações.”

Falando da janela do Palácio Apostólico no Vaticano, o Papa Francisco encorajou as pessoas a refletirem com “maravilha e gratidão” sobre o “milagre da Eucaristia”, na qual Jesus “se faz presente por nós e conosco”.

“O pão do céu é um dom que excede todas as expectativas”, disse o Papa. “Jesus cuida da maior necessidade: Ele nos salva, nutrindo nossas vidas com a Dele, para sempre. Graças a Ele, podemos viver em comunhão com Deus e entre nós.”

A reflexão do Papa se centrou nas palavras de Jesus registradas no capítulo seis do Evangelho de João: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu.” Francisco perguntou: “Quando recebo a Eucaristia, que é o milagre da misericórdia, eu me maravilho diante do Corpo do Senhor, que morreu e ressuscitou por nós?”

Após conduzir a oração do Angelus em latim, o Papa pediu que as pessoas continuem a rezar para que se abram “caminhos de paz” no Oriente Médio, na Palestina e Israel, bem como na Ucrânia, em Mianmar e em todos os lugares afetados pela guerra.

Milhares de fiéis participaram da Missa de beatificação dos padres Luigi Carrara, Giovanni Didonè e Vittorio Faccin — todos missionários Xaverianos italianos que serviram na República Democrática do Congo e foram martirizados por guerrilheiros antirreligiosos durante a Revolta de Kwilu em 1964. O padre Albert Joubert, um sacerdote diocesano nascido de pai francês e mãe africana, também foi beatificado com eles.

“O martírio deles foi o ápice de uma vida dedicada ao Senhor e aos seus irmãos e irmãs”, afirmou o Papa Francisco. “Que o exemplo e a intercessão deles promovam caminhos de reconciliação e paz para o bem do povo congolês.”

Com informações de CNA