Papa Francisco aprova documento final do Sínodo como guia para trabalho nas dioceses
Pontífice exorta ao testemunho da experiência vivida e pede um caminho de harmonia que alcance todos os fiéis
No encerramento da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, o Papa Francisco aprovou o Documento Final como uma referência para o trabalho nas dioceses, enfatizando que o processo sinodal deve incluir todos. “Ninguém fique de fora”, ressaltou o Papa, que pediu aos participantes um testemunho autêntico, onde as palavras ditas sejam refletidas em ações concretas.
O Documento Final, publicado em 26 de outubro, conta com 155 pontos e resulta de três anos de escuta do povo de Deus. Durante a assembleia, 368 participantes com direito a voto – incluindo 272 bispos e mais de 50 mulheres entre leigas e religiosas – refletiram sobre o tema “Por uma Igreja sinodal: participação, comunhão e missão”, buscando traçar um caminho de inclusão e harmonia.
Em seu discurso, Francisco destacou a importância de uma Igreja sem muros e condenou a rigidez, apontando que esta é um “pecado” que atinge membros da Igreja em diversas instâncias. Ele mencionou a escritora Madeleine Delbrêl, inspirando os presentes a uma postura acolhedora e menos rígida. Em uma decisão inédita, o Papa também informou que não será publicada uma exortação apostólica, pois considera o Documento Final suficiente como guia para a missão das igrejas ao redor do mundo.
Para Francisco, o trabalho sinodal que agora se inicia nas dioceses exige mais do que leitura e reflexão. Ele solicitou que o Documento Final seja comunicado de forma acessível, com “testemunho da experiência vivida”. Na terceira fase do Sínodo, o Papa sublinha a necessidade de que as palavras se tornem gestos concretos, promovendo uma verdadeira conversão nas paróquias e movimentos.
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Com informações de Vatican News