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CNBB lança campanha “É Tempo de Cuidar do RS”

Iniciativa visa mobilizar ações de oração, solidariedade e informação para ajudar o Rio Grande do Sul

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou a campanha “É Tempo de Cuidar do RS” para apoiar o estado que enfrenta as consequências devastadoras das enchentes causadas por fortes chuvas. A campanha, iniciada no dia 21 de maio, busca unir a sociedade em torno de ações de oração, solidariedade e informação.

Dom Ricardo Hoepers, bispo auxiliar de Brasília e secretário-geral da CNBB, destacou a importância da campanha em um vídeo, afirmando que ela foi criada “para nos unirmos em oração, divulgarmos informações seguras e motivar ainda mais solidariedade” ao Rio Grande do Sul, que está em estado de calamidade. Ele ressaltou o espírito de cooperação e solidariedade do povo brasileiro, que tem oferecido ajuda e apoio ao estado.

A campanha é organizada em três eixos principais: oração, solidariedade e informação. No eixo da oração, a CNBB promove momentos permanentes de oração e incentiva os fiéis a compartilharem suas iniciativas através da hashtag #EuRezoPeloRS. No eixo da solidariedade, a campanha incentiva doações via PIX para o regional Sul 3 da CNBB e divulga a plataforma “AJUDARS“, que centraliza informações sobre as necessidades de doações. O eixo da informação visa produzir e organizar conteúdos corretos sobre a situação no estado e as iniciativas em curso pela Igreja no Brasil.

O arcebispo de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, presidente da CNBB, destacou que a principal tarefa agora é “esperançar” o povo gaúcho e agradeceu a proximidade dos demais brasileiros. Ele enfatizou a necessidade de uma abordagem séria para prevenir futuros desastres e a importância de escutar especialistas nas diversas áreas.

Dom Leomar Antônio Brustolin, arcebispo de Santa Maria e presidente do Regional Sul 3 da CNBB, reforçou que não se trata apenas de reconstruir o estado, mas de construir de uma nova forma, ouvindo especialistas para prevenir futuros desastres. Ele também alertou para os desafios de saúde pública, como a leptospirose, e a necessidade de combater crimes e a politização da tragédia.

Com informações da CNBB e ACI Digital