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Perseguição religiosa: um desafio global em constante evolução

Ajuda à Igreja que Sofre alerta para novas formas de opressão e discriminação contra cristãos em todo o mundo

A Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), organização fundada em 1947 para apoiar cristãos perseguidos e defender a liberdade religiosa, enfrenta desafios cada vez mais complexos em sua missão. Em entrevista à Rádio Vaticana – Vatican News, Alessandro Tubani, diretor da AIS Itália, revelou dados alarmantes sobre a situação atual da liberdade religiosa no mundo.

Segundo o mais recente relatório da organização, mais de 60 países registram formas de perseguição ou discriminação religiosa, com a maioria apresentando uma piora em relação ao ano anterior. Estima-se que cerca de 325 milhões de cristãos sofram algum tipo de perseguição globalmente. Tubani ressalta que a natureza da perseguição tem se transformado: “Hoje a perseguição é mais insidiosa, devemos ser capazes de apontá-la aos benfeitores que nos apoiam e intervir de forma mais direcionada”.

A AIS tem atuado em diversas frentes, como na reconstrução de vilarejos cristãos na Planície de Nínive, no Iraque. Contudo, a situação permanece crítica em países como Nigéria, Burkina Faso, Mali e Níger, onde comunidades cristãs continuam sendo alvo de grupos extremistas islâmicos. Na América Latina, a Nicarágua preocupa com a situação de bispos exilados, enquanto na Ásia, países como Paquistão e Índia enfrentam desafios significativos relacionados à liberdade religiosa.

Tubani também alerta para uma forma sutil de perseguição nos países ocidentais, chamada pelo Papa Francisco de perseguição “com luvas brancas”. Nestes contextos, o relativismo absoluto ameaça a presença do ativismo católico na sociedade, representando uma forma de opressão cultural que, embora não violenta, enfraquece as comunidades cristãs de maneira insidiosa.

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Com informações de Vatican News