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Lançamento do Instrumentum laboris para a Assembleia Geral do Sínodo

Instrumentum laboris guiará a XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, abordando desafios e perspectivas para a Igreja

Foi lançado nesta terça-feira, 9, o Instrumentum laboris, documento que orientará os trabalhos da segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, marcada para acontecer de 2 a 27 de outubro, em Roma, Itália. O texto, que busca responder à questão de como a Igreja pode se tornar verdadeiramente “sinodal em missão”, foi divulgado pela Sala de Imprensa da Santa Sé.

Este documento não traz respostas prontas, mas indica caminhos e propostas para que a Igreja possa evoluir de maneira colaborativa e missionária. A elaboração do Instrumentum laboris ocorreu após um meticuloso processo de revisão das contribuições das Igrejas locais e de discussões teológicas intensas em Roma, culminando na aprovação final pelo Papa Francisco.

O documento está dividido em cinco seções: introdução, fundamentos e três partes centrais que desdobram a temática sinodal. A introdução recapitula o caminho sinodal iniciado em 2021 e ressalta as conquistas até o momento, incluindo a adoção da metodologia de Conversação do Espírito. Já os fundamentos destacam a sinodalidade como um caminho de conversão e reforma, enfatizando a função da Igreja como sinal de unidade e ferramenta de reconciliação em um mundo fragmentado.

Um dos pontos fortes do documento é a reflexão sobre o papel ampliado das mulheres na Igreja, sublinhando a necessidade de maior reconhecimento de seus carismas e vocações. Segue-se uma análise das relações que viabilizam a missão sinodal da Igreja, incluindo a relação com Deus, entre irmãos e entre as próprias Igrejas, propondo a criação de novos ministérios, como o da “escuta e do acompanhamento”.

O Instrumentum laboris também sugere que o desenvolvimento dessas relações ocorra através de trajetórias de formação e discernimento comunitário, permitindo às Igrejas locais tomar decisões informadas e inclusivas. O documento termina com uma discussão sobre os “lugares” em que essas relações e caminhos se manifestam, reconhecendo a pluralidade e dinamismo da experiência eclesial.

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Com informações de Vatican News e Canção Nova