Papa Francisco, em vigília penitencial, pede perdão pelos pecados da Igreja

Na véspera da abertura solene da Segunda Sessão da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, o Papa Francisco liderou uma comovente Vigília Penitencial no Vaticano. O evento, marcado por testemunhos daqueles feridos por abusos, guerras e falta de caridade, culminou com um pedido de perdão do Santo Padre a Deus e às vítimas dos pecados da Igreja.

Durante a cerimônia, sete cardeais expressaram vergonha e pediram perdão “em nome de todos na Igreja” por diversos pecados, incluindo aqueles contra a paz, o meio ambiente, a dignidade das mulheres e os pobres. O Papa Francisco fez questão de registrar os pedidos de perdão relacionados aos abusos, enfatizando a necessidade de nomear os principais pecados da Igreja.

Em sua reflexão, o Pontífice destacou que a Igreja, em sua essência de fé e proclamação, é sempre relacional. “Como poderíamos ser críveis em nossa missão se não reconhecêssemos nossos erros e não nos curvássemos para curar as feridas que causamos com nossos pecados?”, questionou Francisco.

O Papa também convidou os fiéis a refletirem sobre quantas vezes a Igreja agiu como o fariseu orgulhoso da parábola evangélica, ocupando todo o espaço com palavras, julgamentos e títulos. Em contraste, Francisco enfatizou que todos deveriam se colocar na posição do publicano arrependido, de olhos baixos e envergonhados pelos pecados.

Ao final da vigília, o Santo Padre estendeu o sinal da paz àqueles que deram seus testemunhos e a representantes dos jovens. A estes últimos, o Papa confiou uma cópia do Evangelho, encarregando-os de proclamar a Boa Nova às futuras gerações, na esperança de “uma missão melhor, cada vez mais fiel à lógica do Reino de Deus”.

Ajude a Rádio Aliança a continuar espalhando mensagens de arrependimento, renovação e esperança, assim como o Amor de Deus pelo ar. Contribua em: alianca.fm.br

Com informações de Vatican News