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Mais de 860 mil abortos na Cidade do México desde 2007

Manifestantes pedem políticas de apoio às mulheres grávidas e proteção à vida dos nascituros

 

No Dia de Ação Global pelo Aborto, ativistas pró-vida se reuniram em frente à Assembleia Legislativa da Cidade do México para protestar contra a prática do aborto, revelando um número alarmante: 864.750 bebês foram vítimas do aborto na capital mexicana desde 2007, quando a prática foi despenalizada.

A manifestação, organizada pela plataforma Actívate e pela associação civil Pasos por la Vida, buscou chamar a atenção para a necessidade de políticas que protejam tanto as mulheres grávidas quanto os nascituros. Pilar Rebollo, presidente da Pasos por la Vida, enfatizou que “o aborto não é a solução, apenas abre uma ferida” e exigiu das autoridades “soluções para a mulher, opções de trabalho, um sistema de saúde digno e segurança”.

Os manifestantes promoveram a campanha “O aborto não é um direito”, que já conta com mais de 9.000 assinaturas em apoio às mulheres vulneráveis. Adrián Martagón, voluntário da Actívate, afirmou que esses signatários “são a voz e a vontade de milhares de mexicanos que exigem que nossos legisladores protejam a vida”.

O protesto ocorre em um contexto de expansão da despenalização do aborto no México. Desde 2018, nove estados aprovaram legislações que permitem o aborto até as 12 semanas de gestação, com um estado permitindo até 13 semanas. Os ativistas argumentam que, em vez de facilitar o aborto, as autoridades deveriam implementar políticas integrais que ofereçam suporte real às mulheres em situações de gravidez inesperada ou adversa.

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Com informações de ACI Prensa

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