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Sínodo sobre a Sinodalidade inicia módulo sobre Relações na Igreja

Reflexões focam na parábola do Bom Samaritano e na importância dos relacionamentos para uma Igreja sinodal

A Assembleia Sinodal deu início nesta segunda-feira, 7 de outubro, ao módulo sobre Relações, um tema crucial para a vitalidade da Igreja. Maria Inazia Angelini, em sua meditação, enfatizou que as relações com Deus, entre os fiéis e entre as Igrejas são fundamentais para sustentar a vida eclesial, mais do que suas próprias estruturas.

Angelini centrou sua reflexão na parábola do Bom Samaritano, destacando-a como um símbolo do caminho sinodal. “É o ver que está na base da espiritualidade sinodal: onde há amor, abre-se uma nova visão”, afirmou a monja beneditina. Ela ressaltou a importância de desenvolver um olhar compassivo em um mundo marcado por conflitos.

O Cardeal Hollerich, Relator Geral, apresentou o módulo II, explicando que este e os próximos módulos visam concretizar os fundamentos discutidos anteriormente na vida cotidiana das comunidades cristãs. Ele destacou quatro aspectos principais: relações trinitárias, relações entre os batizados, relações entre o sacerdócio batismal e o ministerial, e relações entre as Igrejas.

O desafio proposto é refletir sobre como tornar as relações dentro da Igreja mais transparentes e harmoniosas, buscando uma forma mais sinodal de exercer a autoridade. “O que o Espírito Santo nos convida a fazer para passarmos de uma forma piramidal de exercer autoridade para uma forma sinodal?”, questionou Hollerich.

A Assembleia, que conta com mais de 350 membros, busca responder à pergunta central: “Como ser uma Igreja sinodal em missão?”. O objetivo é descobrir maneiras concretas de viver a identidade do Povo de Deus sinodal em sua missão, considerando as relações, itinerários e lugares onde a vida da Igreja se desenvolve.

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