Papa Francisco eleva Joinville e Chapecó a arquidioceses e nomeia primeiros arcebispos

Nesta terça-feira, 5, a Santa Sé anunciou a criação das Arquidioceses de Joinville e Chapecó, ambas em Santa Catarina, como parte de uma reestruturação das circunscrições eclesiásticas no estado. Com essa reorganização, o Papa Francisco nomeou Dom Francisco Carlos Bach, até então bispo de Joinville, como primeiro arcebispo da nova arquidiocese, enquanto Dom Odelir José Magri, que era bispo de Chapecó, torna-se o primeiro arcebispo da região oeste.

A partir dessa mudança, a nova Arquidiocese de Joinville passa a contar com as Dioceses de Blumenau e Rio do Sul como sufragâneas, e a Arquidiocese de Chapecó passa a integrar as Dioceses de Caçador, Joaçaba e Lages. A Arquidiocese de Florianópolis, que já era a metrópole eclesiástica do estado, mantém as Dioceses de Tubarão e Criciúma em sua jurisdição.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) saudou os novos arcebispos. Em mensagem a Dom Francisco, a CNBB expressou votos de “serenidade” e destacou a importância de sua missão em “fortalecer a comunhão entre os batizados”. Na saudação a Dom Odelir, a CNBB lembrou seu “ardor missionário” e pediu que ele siga servindo a comunidade de Chapecó à luz do Cristo Bom Pastor.

Trajetória dos Novos Arcebispos
Dom Francisco Carlos Bach nasceu em Ponta Grossa, Paraná, em 1954, e iniciou sua vocação no seminário aos 10 anos. Foi ordenado sacerdote em 1977 e nomeado bispo em 2005 pelo Papa Bento XVI. Após atuar em diversas dioceses, chegou a Joinville em 2017, onde adotou como lema episcopal “In Manus Tuas” (“Nas tuas mãos, Senhor”).

Dom Odelir José Magri, nascido em 1963 em Campo Erê, Santa Catarina, é missionário comboniano. Ele serviu como sacerdote no Congo e em várias regiões do Brasil, sendo nomeado bispo de Sobral em 2010 e transferido para Chapecó em 2014. Em sua trajetória, foi presidente da Comissão Episcopal para a Ação Missionária da CNBB entre 2019 e 2023.

Ajude a Rádio Aliança a continuar espalhando o Amor de Deus pelo ar. Contribua em: alianca.fm.br/contribuintes

Com informações de Canção Nova e CNBB