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A alegria da juventude contagia Roma no início do seu Jubileu

Missa de abertura reúne 120 mil jovens e conta com a presença surpresa do Papa Leão XIV, que fez um forte apelo pela paz

A Praça de São Pedro foi inundada por um mar de bandeiras, sorrisos e esperança nesta terça-feira (29), marcando o início oficial do tão aguardado Jubileu dos Jovens. Cerca de 120 mil jovens de todos os cantos do mundo participaram da Santa Missa de abertura, presidida por Dom Rino Fisichella, e foram agraciados ao final com a presença surpresa e afetuosa do Papa Leão XIV.

No início da celebração, Dom Fisichella, responsável pela organização do Jubileu, acolheu a multidão em nome do Santo Padre. Em seis idiomas, ele expressou a alegria da Igreja em receber os peregrinos: “Há muito tempo esperávamos por vocês, e agora vocês estão aqui”. O arcebispo dirigiu um abraço especial aos jovens vindos de zonas de guerra, como Ucrânia e Palestina, pedindo que a fraternidade que os une fosse um sinal de amizade e consolo.

Refletindo sobre o Evangelho do dia, Dom Fisichella lembrou aos jovens que a fé é, antes de tudo, um encontro. “O primeiro que vem ao nosso encontro é Jesus. Ele vem até nós quando quer, como quer, no tempo estabelecido por Ele, não por nós. Nós somos chamados apenas a responder”, ensinou, convidando os presentes a estarem atentos para perceber a presença do Senhor nestes dias.

Diante da realidade de um mundo ferido, o celebrante fez um apelo vigoroso para que a juventude seja protagonista na construção de um futuro diferente. “Vivemos um período de grande violência”, disse ele, explicando que ela não se restringe aos territórios de guerra, mas está presente nas ruas e no cotidiano. “Devemos transmitir a certeza da esperança de que o amor sempre vence, que a bondade supera a violência, e que precisamos ser construtores de paz todos os dias, na simplicidade da nossa vida”, exortou.

O grande momento de emoção, no entanto, veio ao final da missa. Para a surpresa e o delírio dos 120 mil presentes, o Papa Leão XIV surgiu na praça a bordo do papamóvel. O Pontífice percorreu os corredores da praça e a Via da Conciliação, acenando e abençoando a juventude, que retribuiu com cantos e aclamações de carinho.

Ao tomar a palavra, o Papa convidou os jovens a serem “sinais de esperança” e uma força da graça de Deus para o mundo. Com o coração voltado para os conflitos que afligem a humanidade, ele fez um pedido direto e comovente, que ecoou por toda a praça: “O nosso grito deve ser também pela paz no mundo”.

Em um dos momentos mais fortes do encontro, o Santo Padre pediu que todos se unissem em uma só voz: “Digamos todos: Queremos a paz no mundo!”, um clamor que selou o compromisso da juventude com a missão de serem testemunhas da paz e da reconciliação de Cristo.

O Jubileu dos Jovens continua nos próximos dias com os “Diálogos com a cidade” e um “Dia Penitencial”, preparando os corações para o ápice do encontro no fim de semana, com a Vigília e a Missa final com o Papa em Tor Vergata.


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