Papa Francisco condena a tortura e clama pela libertação de prisioneiros de guerra

Durante o encerramento da Audiência Geral, o Papa Francisco fez um apelo veemente pela paz, enfocando especialmente as áreas afetadas por conflitos na Terra Santa e na Ucrânia. Ele destacou a gravidade da tortura, descrevendo-a como uma prática “muito feia” e “desumana”, e pediu pela libertação dos prisioneiros de guerra, sublinhando a importância da dignidade humana.

“A tortura dos prisioneiros é uma prática abominável e contrária à dignidade humana”, afirmou o Papa Francisco, enquanto dirigia suas preocupações para as áreas devastadas pela guerra na Terra Santa e na Ucrânia. Ele apelou para a libertação dos prisioneiros de guerra e condenou todas as formas de tortura.

Em sua mensagem, após uma catequese dedicada à virtude da temperança, o Papa enfatizou a necessidade de cultivar essa virtude para promover a paz na sociedade. “Neste momento, nossos pensamentos se voltam para as populações afetadas pela guerra”, disse ele, mencionando especificamente a Palestina, Israel e a Ucrânia.

O Papa Francisco expressou sua solidariedade para com os prisioneiros de guerra e as vítimas de tortura, dizendo: “Pensemos nos muitos torturados…”. Ele destacou a feiura e a desumanidade da tortura, clamando por ajuda e bênçãos divinas para as vítimas.

Relatos de tortura de prisioneiros, tanto na Ucrânia quanto no Oriente Médio, foram amplamente documentados por mídias e organizações como a Anistia Internacional. Esses relatos incluem evidências de tortura e maus-tratos, evidenciando a violação da dignidade humana.

A nível global, a tortura continua sendo uma prática horrenda, com novas tecnologias contribuindo para o aumento das formas de tortura psicológica. O Papa Francisco denunciou essas práticas em sua vídeo-mensagem de oração de junho de 2023, questionando a capacidade humana para a crueldade e fazendo um apelo para o fim da tortura.

No vídeo, lançado em alusão ao Dia Internacional das Nações Unidas em Apoio às Vítimas de Tortura, o Papa lamentou a continuidade da tortura na atualidade e enfatizou a necessidade de respeitar a dignidade humana acima de tudo. Ele fez um apelo para acabar com a tortura, reiterando que as vítimas não são objetos, mas seres humanos que sofrem danos irreparáveis.

Este apelo do Papa Francisco reforça a urgência de combater a tortura e promover a dignidade humana, ressaltando a necessidade de ação global para erradicar essa prática desumana.

Fonte: Vatican News