Papa Francisco destaca os Salmos como caminho para a felicidade e preparação para o Jubileu

Na Audiência Geral de hoje, realizada na Praça São Pedro, o Papa Francisco continuou seu ciclo de catequeses sobre o Espírito Santo, destacando a importância do Livro dos Salmos. O Pontífice descreveu os Salmos como uma “sinfonia de oração” composta pelo Espírito Santo, e compartilhou que mantém em sua escrivaninha um volume em ucraniano que pertenceu a um soldado falecido na guerra, que rezava com ele na linha de frente.

Francisco explicou que, assim como em uma sinfonia, os Salmos contêm diversos “movimentos” ou tipos de oração, incluindo louvor, ação de graças, súplica, lamento, narração e reflexão de sabedoria. Ele lembrou que, embora alguns Salmos reflitam contextos históricos e mentalidades religiosas diferentes das nossas, eles foram a oração de Jesus, Maria, dos Apóstolos e de todas as gerações cristãs que nos precederam. Os Salmos são parte integral da Missa e da Liturgia das Horas.

O Papa incentivou os fiéis a rezarem com os Salmos, sugerindo que escolham um Salmo que ressoe em seus corações e o repitam ao longo do dia. Ele garantiu que essa prática traz felicidade e ajuda a transformar sentimentos de culpa, medo e angústia em prece. Francisco citou exemplos como o Salmo 51, que pede a misericórdia de Deus, e o Salmo 23, que afirma a confiança no Senhor como pastor.

Além disso, o Pontífice destacou que os Salmos enriquecem a oração ao não se centrarem apenas em nós mesmos, mas também em louvor, bênção e ação de graças, envolvendo toda a criação. Ele concluiu pedindo ao Espírito Santo que ajude a Igreja a fazer ressoar essas palavras de oração durante o Ano da Oração, preparando-nos para o Jubileu de 2025 como uma verdadeira sinfonia de oração.

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Com informações de Vatican News